ABRIL
Vida que segue
Na confusão das ruas, na beleza do caos,
na imensidão dos desejos
Buzinas, transeuntes, ambulantes, mendigos
Sofrimentos, perdão, angústia
Nada é tão leve que não te canse a alma
Nada é tão breve que não te canse a solidão
A vida é efêmera mas não tão rápido
A velocidade é lenta o suficiente para esperar a pressa
Ando devagar a divagar apressadamente
Porque a pressa é inimiga da indecisão
O sinal vai abrir... abril.
Vida que seque!