Nada
Esses dias vazios, arrastados,
... Cheio de pontas soltas, desencontradas
Pensamentos à beira de um colapso
Que transbordam até os confins desta alma
Vagueio quase a rondar o vazio…
São só migalhas de um tempo,
Um momento
Que tanto acaricio,
Do todo onde me é negado
... o contentamento merecido
Acumula-se o quase nada
Que transborda vazios
No insuportável espaço
até quando as palavras
Guardadas nos bolsos
Que preenchem esses vãos
de quase nada…
Rasgo o ímpeto deste pulsar no peito
nestas palavras nuas que escrevo,
sob a lâmina cortante, que sangra
... e transborda assombrosamente,
O nada.