Enterros.
Hei de deixar partir,
As memórias que eu cultivava,
Deixarei então ir,
Para longe, como aquilo que eu amava.
Os aviões não me lembram mais
A distância que tínhamos,
Ou os sentimentos que aqui nos trás,
Ou a forma como sorríamos...
Eu já não sinto tua falta,
Embora eu ainda queira aqueles momentos no eterno,
Das vezes que eu te chamava de casa,
Mas agora sou um mendigo sem teto.
Eu confiei cada estrutura,
Os átomos de meu corpo,
Mas você foi a flecha na armadura,
Que por dentro me deixou morto.
— eu morri tentando te amar.