Sólidas certezas invernosas
Nenhum registro no absurdo.
Teias congeladas na indiferença glacial.
Palavras despercebidas, que a nada contestam,
espaços insossos, ressentimentos que infestam,
e o sentido desconexo tomando os véus da viuvez.
Na solidão de mais um dia comum,
sem nada para viver ou comemorar,
lanço fora as horas de espera,
sem lamentar o que já era,
no tanto faz que nada fez.