REFÉM DA SOLIDÃO
No primeiro bar eu entro
Seja no canto ou no centro
Eu me sento e busco consolo.
Depois que você me deixou
Já não sei mais quem eu sou
Eu só sei que fui muito tolo.
Eu fico esperando você chegar
E me arrancar da mesa do bar
O tempo passa e você não vem.
E quanto mais você demora
Uma saudade forte me devora
Da solidão eu já me sinto refém.
Acho que não tem mais conserto
Está ficando muito alto o preço
Dentro do peito tem doído demais.
E quanto mais eu choro e bebo
Mais reconheço os meus erros
Que para o um amor foram fatais.