REFÉM DA SOLIDÃO

 

No primeiro bar eu entro

Seja no canto ou no centro

Eu me sento e busco consolo.

 

Depois que você me deixou

Já não sei mais quem eu sou

Eu só sei que fui muito tolo.

 

Eu fico esperando você chegar

E me arrancar da mesa do bar

O tempo passa e você não vem.

 

E quanto mais você demora

Uma saudade forte me devora

Da solidão eu já me sinto refém.

 

Acho que não tem mais conserto

Está ficando muito alto o preço 

Dentro do peito tem doído demais.

 

E quanto mais eu choro e bebo

Mais reconheço os meus erros

Que para o um amor foram fatais.

 

Cláudio Antonio Mendes
Enviado por Cláudio Antonio Mendes em 19/06/2022
Código do texto: T7541134
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