Há cinzas dentro dos sonhos

Não saboreie bosquejar no reinado

Na anca o fétido faz aviso satânico

Navega manco no limite do espaço

Ao ver-se afundado sonega a mente.

Ainda é muito cedo para os lamentos

Fiscaliza na cruel memória esquecida

Se no abrigo há só lances temporários

Onde os quebra-cabeças açodam a dor.

Na base ora por horas em céu sem atração

Promove-se na balança dos fieis genéricos

Não se prende ao coração de alma sensível

Na lentura encardida disciplina a nua tropa.

Em mentiras, convoca em mimos a estupidez

Nunca ouse onanizar os círculos da sabedoria

Preso na alma amarga cinza para a coisa ruim

Na boca da noite, o medo lhe devasta a cabeça.

Cromeu
Enviado por Cromeu em 28/04/2022
Código do texto: T7505060
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