GOSTO DE FINAL
Aquele dia estrangulou minha alma
Aquele dia,
Em que a noite era calma!
Dia de tristeza no semblante,
De dor que dura como um diamante.
Dia de ser feliz e infiel,
Dia de sonhos e desespero cruel.
O dia em que a morte mostrou-se fatal,
Dia calmo, breve e normal,
Dia que separou o bem do mal.
Dia de multidão e gosto de final.
Aquele dia matou meu amor.
Trouxe alegria e grande horror.
Dia que foi marcado pelas lagrimas,
Dia que escreveu-se dor em minhas paginas.
Foi o dia de entender porque sou idiota
Dia de reconhecer minha atual rotina torta.
Foi o dia de querer ver o mar,
De dor que virou sinônimo de amar.
Foi o dia que Deus me fez ver
Que meu único erro foi acreditar em você.
Dia de entender-se errante
Por proteger-se do diamante.
E, o que antes era um sonho,
Hoje é só o restante.
Angélica de Castro Campideli