Evil Creatures Come Out At Night

Luz do dia

Vejo alegria

E risadaria

Placebo de recheio

Suave como sebo

De amor, me deixa cheio

Breu da noite

Silêncio de foice

Vejo brilho de ouro

Mas não coração

Meu dedo sente

O áspero do escuro couro

Sinto cheiro de armação

Apenas escambo

E afeto, nenhuma noção

Sem recheio

Somente casca

Surpresa

Golpe de alabarda

Não há propósito

No completo nada

Saudações do sol

Brilhar de farol

Juras de irmandade

Forjadas em fraternidade

Para o resto da eternidade

À prova de qualquer enfermidade

Véu escurecido

Cintilar lunar

Hora de quebrar

O ato de dançar

Vítima de um empurrar

Afastar

Maltratar

Sinalizar

Um acabar

Tempo de

Soltar

Direcionar

Um mau olhar

E todas as juras

Cortar

Rasgar

Esfarelar

Queimar

Abandonar

Seu prazer inútil

Havia esquecido

Destruir um vínculo

Que verdadeiro

Nunca havia sido

Banho amarelado

Me sinto amado

Neste momento

Ensolarado

Gesto de amor

Calcificado

Sussurro doce

Feito café

Adoçado

O grito de solidão

Finalmente silenciado

E o seu autor

Amordaçado

Por luz negra

Pintado

Símbolo de confiança

Roubado

Romance

Violado

Um querer

Surrado

Propósito

Estilhaçado

nimo de viver

Agora acamado

Pois em seu senso de empatia

Havia nevado

E o afluente de seu carinho

Havia fechado

Por quê a paranoia

Sempre aparece

Ao anoitecer?

Caio Lebal Peixoto (Poeta da Areia)
Enviado por Caio Lebal Peixoto (Poeta da Areia) em 13/03/2022
Código do texto: T7471846
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