Sleep
Sulamita pela noite, buscava Salomão
Dalila feito raposa, sondava Sansão
Entre mil, Sulamita, aquela que o sol agraciou
A tropicana do Moraes, Moreira, porta escancarada na aroeira do coração.
Rapunzel nos músculos de Sansão
Dalila, o brilho falso da desobediência roubado.
Consequências em cachos
Em abraços
Sem fim
Um sorriso na fotografia
Fez que eu transformasse dias em noites
Noites em dias
Transportasse perfume na alma
No sonhos, a fragrância dele,
Sutil no travesseiro.