Sleep

Sulamita pela noite, buscava Salomão

Dalila feito raposa, sondava Sansão

Entre mil, Sulamita, aquela que o sol agraciou

A tropicana do Moraes, Moreira, porta escancarada na aroeira do coração.

Rapunzel nos músculos de Sansão

Dalila, o brilho falso da desobediência roubado.

Consequências em cachos

Em abraços

Sem fim

Um sorriso na fotografia

Fez que eu transformasse dias em noites

Noites em dias

Transportasse perfume na alma

No sonhos, a fragrância dele,

Sutil no travesseiro.

Poeta de Borralho
Enviado por Poeta de Borralho em 06/03/2022
Código do texto: T7466209
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