Meu último juramento
De nunca mais falar de amor em poesias
Nem lamentar a minha sorte outra vez
Para garantir que meu espírito se refez
Também não mais alimentar as fantasias
De, em silêncio, meu coração viajar leve
Fazendo voos panorâmicos em liberdade.
Ser prudente para enxergar só a verdade
Só vez em quando realizar o pouso breve
Fugir do vento que me traz recordações
E faz bater as negras asas da saudade...
Misturando os sonhos com a realidade
Num torvelinho de nostálgicas aflições...
Agitando minha "goiabeira que deu certo"
Afugentando meu equilíbrio e esperança...
E esse balanço ameaçar minha confiança
Ficar alerta e pôr o instinto bem desperto.
Retomar o voo carregando minha certeza
Que o amor, " é fruto enganoso da ilusão”
Desejá-lo põe minha mente em confusão
Faz minha vida perder a graça e a leveza.
Adriribeiro/@adri.poesias