Equinox
Construído aos pares de agoniantes violências
Algozes, eu tenho sinônimos e rosas para vocês
Confesso um tropeço, entre cruzes e teatros
Em meu estômago de abóbora: Encruzilhadas
Tropeça indecisões, expectora vaidades de papel
A minha idade uma tentação minúscula
Os laços de dedos em minha goela
Clamando silêncio, calmando emagrecimento
Comi da casa de teus espelhos
Deformados a crença de enxertos
Cinturas-volúpias e costelas-convexo
O convento da pluralidade, limita-se a imitação
Tão sozinho em tua arrogância
Proclamando-se pátria e purgatório
Entoando-se o destino de toda a entrega
O quão só é performar santidade para ninguém?
Para sempre a noite que te atinge
Derrama no peito o desespero
Entre a costuras de tuas costelas
Dança anarquicamente contra teus suspiros
Palpitações palpites, veneno de mecenas
Tendências mercados de crença pirâmide
Análises supérfluas em tempestades
Eis a vontade, duelando por um ideal
Quiçá, eu aposte a minha nudez
Nas manchas que me promete
Mas teus dentes hábeis são superficiais
Tal qual a reza decorada do nosso sexo
Uiva a criatura, mostrando os dentes
Mas toda a precaução, era pura fama
Daquelas que o amanhece amargas e infames
E tornam-se um novo descompasso para esquecer