SOCORRO!
A quem pedir pelo esquecimento?
Será que algum Deus pode me socorrer?
Algum cirurgião pode arrancar, cortar
Este amor que dilacera meu coração?
A quem pedir socorro nesta hora?
Se nem eu mesmo sei reagir
A esta tristeza que me paralisa
A este amor que só faz me consumir...
Nem o eixo que encontrava na poesia...
Ou a calmaria que me dava a escrita
Os doces sonhos acalentados na música
Nada mais encanta minha alma, hoje vazia!
E qual autômato robô
Qual máquina, fria...
Acordo para enfrentar o mundo
E mesmo acordada não encontro a vida!
Santo André, 19.11.07 – 20h30m