Amor sombrio

Levaste-me a beleza, roubaste deste ser, o mais incrível sorrir

Fostes fugaz, quando arrebatou-me do existir

Não mais sinto, senão, frieza, desta que restara, nas profundezas desta pobre alma, que por amar-te,

Condenou-se as mais tenebrosas torturas, de não tê-lo em meus braços.

Levaste o calor que havia em Minh ‘alma, senão apenas o frio, restou-me, deste amor desgraçado de se amar!

Não mais amo, pois neste peito não há coração, ficou dor, frieza, medo, deste que um dia foi amor.

Destrói-me, teu silêncio não é mais que pedra sobre mim!

Estou cansado,

Tudo cansou, devo descansar, deste eu, que nunca foi amor, senão eu, doei-me o que tinha,

Perdi, o que logo descobri que nunca tive, senão a amarga solidão de um ser que um dia amou.

Por pouco mais que deveria,

Peço licença,

Por aquele caminho, devo seguir, para não mais voltar,

Pois deste,

Me foi nulo, o sentimento de amar.

Não mais sou, senão a partida,

Para nunca mais voltar.

Eu, quem não sei mais quem sou, segue...frio como este,

Adeus...

Madaya Silva
Enviado por Madaya Silva em 20/01/2022
Reeditado em 20/01/2022
Código do texto: T7433764
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