Amor sombrio
Levaste-me a beleza, roubaste deste ser, o mais incrível sorrir
Fostes fugaz, quando arrebatou-me do existir
Não mais sinto, senão, frieza, desta que restara, nas profundezas desta pobre alma, que por amar-te,
Condenou-se as mais tenebrosas torturas, de não tê-lo em meus braços.
Levaste o calor que havia em Minh ‘alma, senão apenas o frio, restou-me, deste amor desgraçado de se amar!
Não mais amo, pois neste peito não há coração, ficou dor, frieza, medo, deste que um dia foi amor.
Destrói-me, teu silêncio não é mais que pedra sobre mim!
Estou cansado,
Tudo cansou, devo descansar, deste eu, que nunca foi amor, senão eu, doei-me o que tinha,
Perdi, o que logo descobri que nunca tive, senão a amarga solidão de um ser que um dia amou.
Por pouco mais que deveria,
Peço licença,
Por aquele caminho, devo seguir, para não mais voltar,
Pois deste,
Me foi nulo, o sentimento de amar.
Não mais sou, senão a partida,
Para nunca mais voltar.
Eu, quem não sei mais quem sou, segue...frio como este,
Adeus...