Não mais "O Mapa"
Olho distante o mapa da cidade
É nem que fosse o meu corpo
Doente e perdido...
Sinto uma dor infinita
Das ruas de Porto Alegre
Onde hoje estou impedido de passar.
Há tanta doença esquisita
Tanta gripe, tanta covid
Tanta violência explícita ou velada
Que nada há que me convide
A percorrer meus roteiros no Centro
Na Igreja do Rosário
Ou na Santo Antônio do Partenon
Agora não
Inda mais que aqui não estás...
Sinto uma dor infinita
Das ruas de Porto Alegre
Por onde jamais voltarei a passar?
Por onde jamais voltarei a passar
Ao menos ao lado teu...
Poema baseado em O Mapa, de Mário Quintana