MAR DE ROSTOS

Um mar de rostos que assombram

Ao banquete de uma mesa vazia

Posta um prato inerte

Diante dos pensamentos que galgam

Conduzem ao istmo da solidão

Borbulhante grito

Em um mar de ingratidão

Sigamos por uma trajetória emaranhada

Faltando pedaços e rechaços

É um túnel com transversa necessária

Iniciação por terreno fértil

Mundo de possibilidades

Sem definição extrafísica

É o tato do mundo real

Coração que esborra fluidez em tons vermelhos

Encharca tons nascente de entorpecimento dessa realidade nefasta

Aos lados, ficam os rostos

Aqueles a quem amedrontam

Apenas representam o outro lado do espelho

Lindbergh Afonso
Enviado por Lindbergh Afonso em 04/12/2021
Código do texto: T7400050
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