MAR DE ROSTOS
Um mar de rostos que assombram
Ao banquete de uma mesa vazia
Posta um prato inerte
Diante dos pensamentos que galgam
Conduzem ao istmo da solidão
Borbulhante grito
Em um mar de ingratidão
Sigamos por uma trajetória emaranhada
Faltando pedaços e rechaços
É um túnel com transversa necessária
Iniciação por terreno fértil
Mundo de possibilidades
Sem definição extrafísica
É o tato do mundo real
Coração que esborra fluidez em tons vermelhos
Encharca tons nascente de entorpecimento dessa realidade nefasta
Aos lados, ficam os rostos
Aqueles a quem amedrontam
Apenas representam o outro lado do espelho