O que era doce...
Nosso amor virou um fel
virou inverno
uma torre de Babel
ficou inferno
virou negrume que cobre o céu
e o que um dia foi eterno
parecido com o mel
doce como um beijo terno
virou brinquedo de papel
arrancado dum caderno
jogado num canto ao léu
e o sentimento que não governo
faz dos meus sonhos carrossel
me fez da dor um subalterno
como confesso e destemperado réu
e o que um dia foi externo
uma paixão exposta sem véu
agora mora no interno
num peito só de aluguel
coração fugindo do inverno
do vazio que virou fogaréu
queimando minh’alma no inferno
pois nosso amor que era doce... virou fel
03 de outubro de 2007, 19h52
guerinis@uol.com.br
Nosso amor virou um fel
virou inverno
uma torre de Babel
ficou inferno
virou negrume que cobre o céu
e o que um dia foi eterno
parecido com o mel
doce como um beijo terno
virou brinquedo de papel
arrancado dum caderno
jogado num canto ao léu
e o sentimento que não governo
faz dos meus sonhos carrossel
me fez da dor um subalterno
como confesso e destemperado réu
e o que um dia foi externo
uma paixão exposta sem véu
agora mora no interno
num peito só de aluguel
coração fugindo do inverno
do vazio que virou fogaréu
queimando minh’alma no inferno
pois nosso amor que era doce... virou fel
03 de outubro de 2007, 19h52
guerinis@uol.com.br