MALDOSAMENTE INGÊNUA
Tu mentes quando dizes a verdade
e invades, assim, maldosamente,
a minha mente que tanto arde...
Vade retro, és pra mim, indiferente.
Inpunimente, levas em frente tua maldade
tão covarde e não importa quem lamente
inclemente esse teu ser, maquiado,
destoado do que se intitula gente.
Ausente da linhagem de senhora
tu choras falsamente qualquer dor;
Amor, em teu peito, hoje, embolora.
Na aurora o teu dia maquiado
teu passado, olhar, nem precisa fresta,
pois tua testa traz ele estampado
e teu legado aqui se faz presente.
Insolente senhora, o teu destino,
deixou a procissão e esqueceu o sino.
Josérobertopalácio