MALDOSAMENTE INGÊNUA

Tu mentes quando dizes a verdade

e invades, assim, maldosamente,

a minha mente que tanto arde...

Vade retro, és pra mim, indiferente.

Inpunimente, levas em frente tua maldade

tão covarde e não importa quem lamente

inclemente esse teu ser, maquiado,

destoado do que se intitula gente.

Ausente da linhagem de senhora

tu choras falsamente qualquer dor;

Amor, em teu peito, hoje, embolora.

Na aurora o teu dia maquiado

teu passado, olhar, nem precisa fresta,

pois tua testa traz ele estampado

e teu legado aqui se faz presente.

Insolente senhora, o teu destino,

deixou a procissão e esqueceu o sino.

Josérobertopalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 25/11/2021
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