Sei lá
Desperdiço-me
Nos meus preconceitos
Leviandade
Que me abastece de imaturidade
Me faz me perder
Inautêntico ser
Não florescer
Me perder de mim
Me enganar
Me escravizar
Achar que sou
Que vivo
Que não sou dominado
Pela alienação de mim
Sou imaturidade
Que nunca enfrenta o desconhecido
Tenho medo de ideias novas
Que desfaçam meu mundo
Sou o reflexo do meio
E nada mais
Sou nada
Por sem igual
E não conhecer a singularidade
Não sei nem me perceber
Por isso outro é que tem que me descrever
Como aqui acabou de acontecer.