O EU NÃO LIDO
Não era o seu sorriso
Era a falta dele
Era o medo da ausência
Era o peso de levar ele comigo
Não era o seu abraço
Era o aconchego que me trazia
Era a dependência dele
E o tamanho caos que o pós me envolvia
Não era o seu beijo
Era a adrenalina no corpo
Era o separar dos lábios
Era o vício que dele me caia
Não era a sua verdade
Era a versão dela que ouvia
Era a conta que em mim não fechava
E o silêncio que me vinha
Por fim, eram as taças de vinhos
Eram os livros lidos
As notas tocadas
A poesia escrita
E era o fato de nunca ter sido sobre você…
Era sobre o meu eu e a melodia que nunca cantei!