O EU NÃO LIDO

Não era o seu sorriso

Era a falta dele

Era o medo da ausência

Era o peso de levar ele comigo

Não era o seu abraço

Era o aconchego que me trazia

Era a dependência dele

E o tamanho caos que o pós me envolvia

Não era o seu beijo

Era a adrenalina no corpo

Era o separar dos lábios

Era o vício que dele me caia

Não era a sua verdade

Era a versão dela que ouvia

Era a conta que em mim não fechava

E o silêncio que me vinha

Por fim, eram as taças de vinhos

Eram os livros lidos

As notas tocadas

A poesia escrita

E era o fato de nunca ter sido sobre você…

Era sobre o meu eu e a melodia que nunca cantei!

Diogo Acrizio
Enviado por Diogo Acrizio em 02/11/2021
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