Carta ao Nada
Hoje percebi o quanto estou cansado
O quanto a vida me prensou contra o muro
O quanto tateio no escuro
Com quantas sequelas ela me deixou...
Chega!
Quero parar tudo
Subir o monte mais alto
Ouvir o som do silêncio
Quero calar alto
O mais alto que eu puder
Até que o nada me absorva
E não reste sequer a sobra
Desse nada que um dia eu fui...