Eis Que!
Não sou
posse de ninguém,
nem de ninguém,
tenho, posse,
nem de mim.
A quem tenho apreço,
o ombro ofereço e envolvo em meus braços,
acolho em abraços.
Mas não dou posse!
A quem me adoece,
esquece, esqueço.
Ingratidão
não passa batida,
eis que da ferida restam cicatrizes...
que não deixam
esquecer.
Sou humano.
Sou normal.
Anormal é
sucumbir
aos desumanos.