26Z2M6A1N3O1E0L13M10J DISFARCE FATAL
TÍTULO= DISFARCE FATAL
Você pode querer, fugir, viajar, mudar de lugar
Pode até se embriagar, em sua casa
Ou num recinto, específico qualquer
Que caiba, os teus devaneios de mulher
Como estar ouvindo música, dentro dum bar
Ou quem sabe estar, minha menina meiga
Em uma cidade, um pouco distante
Se derretendo em prantos como manteiga
Por querer apagar de sua mente
O futuro depois, o agora e o dito antes
Porém; nesta procura constante
Em obter distância, que se encontra distante
Se alguém tocar, o teu corpo moreno
Em toques salientes, que se dizem obscenos
Prá que se acenda sutilmente, o pavio da fome
Em teus anseios, que fazem dons de mulher
Como um dia, eu a toquei, pra te acender
Lá dentro do faminto antes
Porque será dentro do extremo momento
Um divino toque. dito ser leviano qualquer
Pois, não será na polpa, o meu toque sublime
Que os teus olhos verá, como amor e amante
E nesse maleável estimável momento
As lágrimas vão molhar, o seu fixo olhar
Num deságue total, numa voz prá lá de anormal
Pois você sentirá pesado, os teus sentimentos
E dentro do teu coração predomina um palpitar
Que se faz maior no momento, numa mistura
Que se eleva louca em disfarces de sentimentos
Numa rachadura improvisada, que você sutura
Em lágrimas escondidas, pra mostrar em deleite
Um sorriso aberto, que desperta em teu peito
Um sufoco de tortura, que o disfarce da tristeza
E o alegre, se fazem tão perto na alquimia mistura
Em que o moleque travesso, se faz agora, o avesso
Em um aceito momento, feito em um frágil analisar
Concluindo em tua mente fértil de brejo
Que não adianta, se distanciar deste amor
Se o lembrar, faz os teus olhos se desidratarem
Quando sente dentro do sentir do amor
O chegar novo de um beijo, nectado em flor
Pois o depois menina meiga, será sempre de nós dois
Nem que tenhamos, que viver num disfarce fatal
Porque o nosso amor, foi na verdade delirante
Em intrigas e controversas sufocante
Por ciúmes existente, por não nos deixarmos
Pensar um segundo no mundo no depois
TÍTULO= DISFARCE FATAL
Direitos autorais reservados conforme Lei 9.610/98
AUTOR= MAKLEGER CHAMAS OU NELINHO
ESCRITA EM 27/10/1989
DEDICADO 26Z2M6A1N3O1E0L13M10J
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