Estou podre de bêbada.
Eu, bêbada nessa noite de quinta
Ouvindo barões da pisadinha
Mas dessa vez não sofro por ti
Alef
Sofro pela outra vítima que criou morada aqui.
E é um tanto quanto cômico
Eu sozinha nesse cômodo
Podre de bêbada
A escrever poemas sobre perdas
E é uma puta de uma nostalgia
Não como se eu não tivesse passado por isso outro dia
Por ti
E agora por outro
E a história se repete
Só muda o inerprete
Não como se tu não tivesse sido um aviso
E eu aqui vivendo esse mesmo abismo
Iludido
Cara como dói
O sentimento assim
Não é do nada que se desconstrói
É tanto amor e desamor
Todas relações tão vazias
Sofridas
Eu queria alimentar essa ilusão
Eu queria
Mas não consigo
Isso não funciona comigo
Eu sinto
Muito
E de repente me encontro sozinha
Eu sei, foi uma decisão minha
A mesma historia se repete
Ele se abre
Eu me derreto
Me jogo
Me iludo
E morro
Por dentro mais um pouco
Nem uma lágrima se escorre pelo meu rosto
Eu não consigo mais sentir esse desgosto
Sofrer
Sofro
Te perder
De novo
Sempre a mesma coisa
De novo
De novo
De novo
Já estou acostumada com esse posto
Relações vazias
Eu aqui fria
Começando do zero
Não como se fosse algo que eu quero
Não quero
Me nego
Mas é o que tem
Não posso forçar ninguém
A me querer de volta
Sinto tua falta
Seu desenho no meu mural
Me faz sentir tão mal
Mas esse é o ponto final
Meu bem
Eu sei que eu exagerei
Mas eu sou assim
Fazer o que
Mais uma recordação pra sofrer
Igual aquele deck de magic na minha estante
Que me deixa pensante
A lembrar
Todos momentos bons contigo a deslumbrar
Não tu, o outro cara que eu me apeguei
Por que é assim
Eu espirro e to apaixonada
Me sinto uma pobre coitada
Que eu sei que não sou
Me desiludo
Dou outro gole na cerveja
E sinto tua perda
Tão fria
Como o sentir da tua ida
É o fim
É o fim
O que fazer de mim
Agora
Que puta dor
E não consigo
Eu não aguento mais viver de desamor
Eu não aguento mais minha cabeça
Que só me atormenta
Sobre perdas
E perdas
E perdas
Estou podre de bêbada.