Falsídia
Divagando em meio ao vento
Seu sentimento ensurdece
Em meios as pedras padece.
Como pode a falsidade ser tão elegante
Fazendo com que a gente cante?
Acreditando que tudo é verdadeiro
Quando na realidade tudo é dissimulação
Como alguém consegue viver assim
Dessa forma ambígua, triste e sem fim?
Não há limites para o usurpação
E ainda pedem perdão
O ar é o mesmo que se respira
E a ideia de amizade e amabilidade
Caiu ao chão
Onde acreditava-se que havia humanidade
Até agora só sente a maldade.
Oh! Decepção, grande decepção
Não há mais confiança
Em ninguém que diz vai dar uma mão.
De agora em diante o melhor é manter a distância.
Não há remédio para a ferida
A qual foi aberta com tanta perversidade
Pelas palavras dos que juravam amizade,
Sentindo-se indeferida.
A justiça divina não falha
Dessa forma só deixa o rio correr
E aos poucos vai recuperado
Toda a esperança que precisa manter
Melhor sozinho na solidão
Do que sozinho com a multidão.