Falsídia

Divagando em meio ao vento

Seu sentimento ensurdece

Em meios as pedras padece.

Como pode a falsidade ser tão elegante

Fazendo com que a gente cante?

Acreditando que tudo é verdadeiro

Quando na realidade tudo é dissimulação

Como alguém consegue viver assim

Dessa forma ambígua, triste e sem fim?

Não há limites para o usurpação

E ainda pedem perdão

O ar é o mesmo que se respira

E a ideia de amizade e amabilidade

Caiu ao chão

Onde acreditava-se que havia humanidade

Até agora só sente a maldade.

Oh! Decepção, grande decepção

Não há mais confiança

Em ninguém que diz vai dar uma mão.

De agora em diante o melhor é manter a distância.

Não há remédio para a ferida

A qual foi aberta com tanta perversidade

Pelas palavras dos que juravam amizade,

Sentindo-se indeferida.

A justiça divina não falha

Dessa forma só deixa o rio correr

E aos poucos vai recuperado

Toda a esperança que precisa manter

Melhor sozinho na solidão

Do que sozinho com a multidão.

SILVIA F SOUSA
Enviado por SILVIA F SOUSA em 18/08/2021
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