RECOMPENSA INGRATA
Me lancei no escuro
Fugindo de você
Dei a cara nos muros
Procurando te esquecer
Eu dormi ao relento
Passei frio sede fome
Lutei em vão contra o vento
Em noites agonizantes murmurava seu nome
Eu via o sol nascer
Com os cabelos sujos na areia
Muitas vezes ali fui adormecer
Febril ouvia os cantos de uma linda sereia
Eu conversava com a lua
Meu sofrimento minha dor ela entendia
Minhas lágrimas molhavam a foto sua
Eram estremamentes frias
Eu fui dado como um louco
Ao fazer para ti versos e versos de amor
Meu Deus a minha felicidade durou tão pouco
E como chuva de verão você passou
Me lancei no escuro
Fugindo de você
Dei a cara nos muros
Procurando te esquecer
Eu dormi ao relento
Passei frio sede fome
Lutei em vão contra o vento
Em noites agonizantes murmurava seu nome
Eu via o sol nascer
Com os cabelos sujos na areia
Muitas vezes ali fui adormecer
Febril ouvia os cantos de uma linda sereia
Eu conversava com a lua
Meu sofrimento minha dor ela entendia
Minhas lágrimas molhavam a foto sua
Eram estremamentes frias
Eu te via e nunca fui reconhecido na praça
É claro tudo em mim mudou
Muitas vezes eu queria dizer hei me abraça
Sou eu que do seu passado voltou
Eu fui chutado pelos seus amigos
Tachado como um vagabundo
Eu eu eu...
Eu que vivi contigo
Um amor lindo e profundo
Eu cavei a minha própria sepultura
Por te amar tanto assim
É verdade eu te amei com ternura
E a recompensa ingrata deste amor foi meu fim...!
RECOMPENSA INGRATA
09/08/2021
D.A.R
Lei
9.610/98
MÁRCIO ANDRADES