OS DESTERRADOS
Vida macabra a dos desterrados,
Que ficam ser lar e sem os bens,
Inocentes perdem tudo que têm,
Sem nada, por sorte se mantêm.
Sem rumo ficam desmotivados,
Para reconstruir as suas vidas,
Não sabem por onde começar,
Por não terem com que gastar.
Vida ingrata a dos desterrados,
Que são assim tão castigados,
No mundo egoísta dos ricos,
Que só vêm os seus umbigos.
As consciências como marginais,
Passam ao lado dos problemas
Que afectam esses desterrados,
Vivendo do nada sem esquemas.
Não há uma mão amiga estendida,
Ficam à mercê das circunstâncias,
Que a sua vida lhes proporcionar,
Para poderem um dia recomeçar.
Ruy Serrano - 08.08.2021