Deixaste-me ir

Por que não lançaste meu nome

sobre a ira dos mares

sobre a fúria das tempestades

tua própria tormenta revolveria abismos

a buscar por mim

Mas em doces correntes

rios de lágrimas

naufragar de angústias

silenciosamente

viste-me partir

Noites escuras sonharam fagulhas suplicantes

centelhas saídas de um peito já tão distante

Se ao menos tivesses lançado meu nome

na Rosa dos Ventos

ela te diria a cerca de mim