Castelo em ruínas
Morrendo aos poucos como uma flor não regada como deveria.
A tua presença já não tem a essência de outrora é mais ausência disfarçada de obrigação.
Acusações virou ações continuas, não gestos e cestos para alimentar e acalentar nossa alma.
Me vejo numa encruzilhada e numa cruzada comigo mesmo.
Será que só amor é suficiente pra manter algo entre nós?!
Às vezes tenho a sensação que cada vez estamos ficando mais longe e sem sintonia.
O que não se planta não nasce e que não cultiva não se mantém.
Tenho que aprender ouvir mais minha intuição porque ela muitas vezes me salvou de ficar soterrado e morrer, mas contigo tenho ignorado todos os sinais dos canais do Monte Sinai do meu subconsciente. Me iludindo com lampejos da minha ansiedade errante e divagante.
Às vezes me sinto em um castelo em ruínas que sei que está desmoronando, mas fico preso na doce ilusão que ele não vai cair e nas sombras de pífios atos seus de óbolos. Mas será que já não caiu ? Nós estamos nos escombros se escorando no que sobrou?!