Vestígios teus

Na parede um quadro

meio amarelado sorri...

Tudo por aqui grita o desgaste

do tempo...

Na mesa um papel em branco.

Um tinteiro.

Uma pena.

Lá fora as gotas da chuva cantam

notas de uma saudade...

Saudades de um tempo

findo...

Do teu sorriso outrora tão meu,

agora nada mais há que uma terna

lembrança.

Como ousastes ser tão desleal ?

Quebraste uma promessa.

Partistes sem dizer adeus,

um aceno.

Que fosse mesmo uma palavra rude.

Que fosse.

Menos esse frio silêncio.

Sônia Bandeira
Enviado por Sônia Bandeira em 09/06/2021
Código do texto: T7275030
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