AMARGOR
AMARGOR
O tempo recusa-se a passar
Os dias são longos e borrifados
De assuntos que passam e não marcam
Todo dia mortes que já não importam
De velhos amigos passados no tempo
Os que ficam vivos não tem significância
São apenas restos de passado
Num inútil presente
Segue a fatídica e fatigada vida
No apogeu do nada
Vivo para o tédio de apenas respirar
Feliz e vacinado