Adoráveis Seres Abjetos

Vestindo a mortalha da Inveja, me sentindo como um ser abjeto

Idolatrando estes pseudo deuses modernos, em seus corpos divinos

Vendendo minha alma, em troca da veste do Elogio

Sou mais uma peça desta máquina, movida a frustação e ilusão

Quando estou no topo, também estou em queda livre

Quando estou caindo, aproveito cada instante da descida

É hora de invocar os espíritos que me preencherão

Meu corpo renovado para mais uma sessão de Egocentrismo

Força, força, força, força

Crescer, crescer, crescer, crescer

Foto, foto, foto, foto

Êxtase, êxtase, êxtase, êxtase

Meu trono masturbatório me foi tirado, repentinamente

Uma nova praga chegou para mostrar minha insignificância

Sou mais uma peça destruída desta máquina, movida a frustação e ilusão

Mais uma alma perdida nas ruínas deste mundo louco