CARTAS RASGADAS
Rasgou todas as "cartas" e as recordações.
Tempo perdido, horas dedicadas às ilusões.
Rasgado também o peito, necessárias ações,
Nunca mais desejando viver, tais desilusões.
Cega paixão! Nenhum perigo era avistado,
Era claro, mas os “olhos” eram do coração,
Que só agora é refeito após ser revistado.
Rasgar tudo, para sempre, foi à solução.
É como viver acariciando a ponta da espada,
A mesma espada de tão cruel corte,
Cujo disfarce, “cega” e até parece engraçada.
Agora, enterrado no “caixão” do esquecimento,
Cabeça erguida, vida nova! Outro momento.
Siga em frente, rumo à felicidade e sem tormento.
Ênio Azevedo
Rasgou todas as "cartas" e as recordações.
Tempo perdido, horas dedicadas às ilusões.
Rasgado também o peito, necessárias ações,
Nunca mais desejando viver, tais desilusões.
Cega paixão! Nenhum perigo era avistado,
Era claro, mas os “olhos” eram do coração,
Que só agora é refeito após ser revistado.
Rasgar tudo, para sempre, foi à solução.
É como viver acariciando a ponta da espada,
A mesma espada de tão cruel corte,
Cujo disfarce, “cega” e até parece engraçada.
Agora, enterrado no “caixão” do esquecimento,
Cabeça erguida, vida nova! Outro momento.
Siga em frente, rumo à felicidade e sem tormento.
Ênio Azevedo