Minha vida
Estou descalço
Pé no chão
Pisando em caça
Produzindo anticorpos
Para suportar a solidão
Da sua existência
Do seu chamego
Da sua presunção.
Eu não reclamo
Minha vida vai no tranco
Na base da manivela.
Da concussao do seu desdém
Meu coração se acende numa vela
Devagar e sempre
Esperando pelo trem
Que me levará para trás dos montes
Como uma fera ferida
Que a morte espera.