Mote da solidão
Não ficou nem um fio de cabelo
E nem dela o perfume pelo quarto
Eu me vejo no rumo de um infarto
Pois sem ela eu vivo um atropelo
Com a vida e o peito em desmazelo
Quantos rios de pranto derramei
Nunca tanto uma perda eu lastimei
Hoje sofro o rigor da chicotada
Só me resta uma foto desbotada
Pra lembrar a mulher que tanto amei