Mote da solidão

Não ficou nem um fio de cabelo

E nem dela o perfume pelo quarto

Eu me vejo no rumo de um infarto

Pois sem ela eu vivo um atropelo

Com a vida e o peito em desmazelo

Quantos rios de pranto derramei

Nunca tanto uma perda eu lastimei

Hoje sofro o rigor da chicotada

Só me resta uma foto desbotada

Pra lembrar a mulher que tanto amei

Agamenon violeiro
Enviado por Agamenon violeiro em 27/04/2021
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