A mente e suas armadilhas

profundas marcas

Muitos espinhos, talvez espadas

Necessário manter a distância para não machucar

Na defensiva constante

Do contrário, as pontas afiadas podem até matar

Se não mata, a dor fica, deixando sequelas

Que o tempo apenas ameniza mas não carrega

Racionalidade à flor da mente

Trazendo a tona

a frieza nos nervos, quem sabe os medos...

Os traumas, a pão-durice dos sentimentos

de alguém distante que não se entrega

Olhos cheios de saudade, vazios,

se perdem e tornam-se navegantes

no mar do orgulho, no escuro e no frio

Como a noite que a viu pela última vez

Ainda se lembra e em seu peito reverbera

O gole de cerveja gelada disfarça o gosto desagradável da espera

Não diz nada a ninguém, finje estar muito bem

quando perguntam

Jura que tratou de esquecê-la. Balela...

A fisionomia do cabra muda, o sujeito até assusta só de ouvir o nome dela

Às vezes somos traídos pelo subconsciente, aumentando o que realmente se sente

Cada vez que a gente nega.

Um Eu Lírico Bêbado
Enviado por Um Eu Lírico Bêbado em 21/01/2021
Código do texto: T7165084
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.