O Pranto da Natureza
O Pranto da Natureza (139)
Quanta beleza na natureza,
Quantas lágrimas, derramadas!
Quando ao redor, devia ser beleza,
Por muitas florestas, cortadas!
Quantas lutas, para viver,
Quantos esforços, para continuar?
Quantas mutilações, para ver?
Que não fazem, o homem parar!
São muitos, os abismos sem fundo,
Pela incompreensão, nossa.
Continua errante, este mundo,
A tudo, fazemos vista grossa!
Quanta injustiça, praticando,
Quantos, ganham a corrida?
Quanto dinheiro, se vai ganhando?
Quanta promessa, não cumprida!
Quanta criança, abandonada?
Quantos amores, infelizes!
Quanta gente, divorciada?
Por haver enganos, e deslizes!
J. Rodrigues 02/08/07