MINHA DESPEDIDA

Ao despedir-me dela, naquele instante,

eu podia sentir todo o seu sofrimento.

Eu ia embora, deixá-la, o quanto antes,

mas, pra muitos, um instante é tormento.

Eu precisava despedir-me, ir embora,

era exigência de projetos elaborados,

mas não podia esquecer e jogar fora

como se fosse um objeto abandonado.

Ela olhava lentamente a minha partida,

como se fosse a última vez que ela me via.

Tudo ficava de uma forma muito estranha,

mas eu voltaria pelo amor que ela sentia.

Porém o futuro é algo escuro, inconsistente,

tira-nos o que nós queremos, mas não temos,

quando perdemos um amor tão de repente,

somos expulsos, repelidos, a outro extremo.

.26/10/07-VEM

Vanderleis Maia
Enviado por Vanderleis Maia em 27/10/2007
Reeditado em 15/08/2008
Código do texto: T711837