Desencantos

Ah! Meu caro Vinícius, se soubesses!

Quantos os seus sonetos nunca leram.

E os outros tantos que não os entenderam.

Se ao menos explicar-lhes tu pudesses.

Quantos continuarão sem a eles entender.

E deixarão de ao seu amor serem atentos.

Quantos viverão ainda com outros intentos.

Enquanto sua vida vão vivendo sem viver.

Quantos se encantarão com outros encantos.

Muitos irão em busca de ilusões e fantasias.

Ao voltarem para casa vão encontrá-las já vazias.

Outros encontrarão nas ilusões só desencantos.

Quantos sofrerão constantemente as agonias.

De aos seus amores desatentos haverem sido.

E por um simples encantamento haver perdido

O amor real. Só lhes restando agora nostalgias.

A infidelidade caro poeta não lhes credito.

Embora o óbvio seja impossível de esconder.

Nesse poema tudo o que eu quero é só dizer.

Cuidai do amor. Se for real ele fica mais bonito.

Adriribeiro/@adri.poesias

Adriribeiro
Enviado por Adriribeiro em 03/11/2020
Reeditado em 02/12/2020
Código do texto: T7103203
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