HIBERNAÇÃO
HIBERNAÇÃO
Enclausurei meu coração
Numa caverna sombria
Jaz-se noite; nunca o dia
Vem comigo habitar
Escolhi a frienta solidão
Como única companhia
Para que fingir a alegria
Se meu intimo é sofrer?
Abafado por seu desamor
Nenhuma fagulha restou
Meu coração se congelou
Em hibernação agora estou
Não quero sentir mais a dor
Das fendas do solitário amor