Jazigo
Em página de livro guardada
A pétala que um dia era da flor,
Vem lembrar que hoje não é nada
Aquele que fora um grande amor
Silenciaram-se as palavras nela contidas
E seu perfume com o tempo se esvaiu
Levando junto tantas lembranças vividas
Deixando a marca do espinho que feriu
Moribunda pérfida rosa rubra,
Sua brilhante e viva cor esvaneceu
Como o belo sentimento que com ela,
Em descasos e ocaso se perdeu.
(Marise Castro)
(Inspirada na Poesia "ex-FLOR!", do Poeta SERRA GERAL)
_**_
Interação linda do Poeta Jacó Filho, também inspirado pela poesia do SERRA GERAL Obrigada !
_**_
Interação linda do Poeta Jacó Filho, também inspirado pela poesia do SERRA GERAL Obrigada !
Beleza que fascina quem pode cortá-la.
Preço que paga, por sua face e perfume.
Botão colhido antes e seu papel assume,
Pra vida fugaz, que tantos pesam, amar.
Tudo é tão rápido que poucos percebem.
Se a quem fora flor, quase nada importa,
Antes brilhou linda, hoje jazendo morta.
Só as secas pétalas de lembrança servem.
A consciência que foi, portadora da luz.
Pro jardim onde o chão jaz empobrecido,
Deu perfumes e belezas pra ser mantido.
Adubo pra terra, quando o tempo reduz,
A rosa perfeita num terreno enriquecido,
Num vaso que habita com prazo vencido.
(Jacó Filho)
A rosa perfeita num terreno enriquecido,
Num vaso que habita com prazo vencido.
(Jacó Filho)