DESALENTO
Um redemoinho silencioso impera
Pensamentos mil, cabeça frenética
Um misto de tristeza e impotência
Lembranças vem, revejo a cena
Um dia de outono, caía uma chuva fria
Lágrimas depois de um adeus comovente
São coisas que marcam a vida da gente
Dores sentidas, noites mal dormidas
Um capitulo de desolação no livro da vida
Ainda lido muito mal com essa situação
Busco em mim forças para me reerguer
O tempo ainda não conseguiu cicatrizar
A ferida que insiste em sangrar
Ah! As lembranças são farpas afiadas
Que maltratam e judiam deste coração
Fico com os olhos rasos d’água
Emoções atrevidas que aos olhos saltam
Tão difícil é conseguir a tal superação
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