SONETO DE RESPOSTA
E assim a ilusão cai como um véu
E diante do desconhecido que há de vir
Não é possível se preparar ou medir
Somente olhar para cima e pedir aos céus
Um cancioneiro solitário um menestrel
Que vaga pelo caminho sem direção
E vive atribulado com sua questão
Quem será nesta vida, qual o seu papel?
O vinho é envelhecido. Seu sabor ? Azedo!
O grito ecoa aos anjos, chegando em seus ouvidos
E a luta pra ti chegou mais cedo
E o porquê está em você, curtido.
Mas você talvez ainda sinta o medo
De sentir o acre gosto do desconhecido.