Tão referta de amor vivia
A cada Lua cheia, era de meu prazer
Esperar-te, afã de seduzir-te
Tão e somente para mim
Frágil e apaixonada por ti
-----Vivia assim...
Um olhar na doçura da lua
Um olhar no infinito caminho sem fim...
Que poderia trazer-te para mim----
As fases da Lua mudavam
Meu olhar nunca fechava
O caminho sem fim, continuava...
Apenas você que nunca me chegava
Finalmente vejo-te lá ao longe
Oh delírio! Sinto-te o cheiro, suspiro!
Finalmente serás MEU!!!
De repente, sinto que tu não me vês
Passas por mim... Cruel, insensível
Se vai... Sem olhar para trás
Eu fico aqui... Só, infeliz
Meu coração cai ao chão, despedaça-se
Ajoelhada, recolho os meus pedaços
Meus gritos de dor ecoam...
No silêncio da noite
A Lua cheia chora por mim
Luamor
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ouçam o que eu gosto de ouvir
"...Andando nas areias decidi te deixar..." P. Neruda De Versos Do Capitão
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Uma honra receber as interações dos poetas mestres Jacó Filho,
Dilsonpoeta, CasMil, Walter de Arruda, Obrigada, amei! Lua
NÃO ERA AMOR
Meu coração vazio perde no ar teu cheiro,
Grita de saudades, ilhado de tua presença...
Perde-se por paixão e nela, põe-se inteiro,
Distante da razão que o amor vira doença...
Sonha sobre as águas com os pés n' areia,
Afogado no sentir sem ritmo ou compasso...
As ondas sedutoras, da mulher que anseia,
Moldam indiferenças, pondo dor no abraço...
Promessas no ouvido, soaram como falsas,
Reduzindo efeito de aparências fascinantes,
Para um sentimento moldado em ressalvas...
Se nossos corações fossem belos amantes,
Não víamos ninguém, o resto, iria às favas...
O céu nos receberia, por eternos viajantes...(Reedição)
Jacó Filho
Temos que o agora viver
Nada pra amanhã deixar
Amar o amor com prazer,
Antes da vida acabar. (dilsonpoeta) Natal/RN.
Outra lua vai surgir
Não deixes de amar
De outro amor vais gostar
Deixa o antigo partir...
CasMil
A Deusa da minha rua
Soluça sem nem se importar
Até sem me sentir
Abandonado nas lágrimas
Que apagam lampiões
Acesos ao canto
Quê, à Ela entoo, Acompanha
Meu violão no desejo
De querer lhe despertar é só um sonho!...
Walter de Arruda