Canção dos olhos cerrados
Uma música de notas caladas,
Um sonho tolhido num aguardo,
Respirações trocadas, mas abafadas,
Na espera sozinha e sem afago.
No silêncio do quarto escuro,
Novamente me lanço em apuro,
No rabiscar de uma carta de amor,
Jamais enviada, lânguida em frescor.
Saudade do tempo de criança,
Era infantil, não apenas no corpo e mente,
Não se mostrava, então, a desesperança,
Não recebia, voluntário, o acariciar descrente.
Rasgo a carta e de meu temor me ufano!
A vontade não é vã, vazia ou sem plano,
Das amarras me liberto e o intento proclamo,
Só espero o momento de dizer que te amo!
Uma música de notas caladas,
Um sonho tolhido num aguardo,
Respirações trocadas, mas abafadas,
Na espera sozinha e sem afago.
No silêncio do quarto escuro,
Novamente me lanço em apuro,
No rabiscar de uma carta de amor,
Jamais enviada, lânguida em frescor.
Saudade do tempo de criança,
Era infantil, não apenas no corpo e mente,
Não se mostrava, então, a desesperança,
Não recebia, voluntário, o acariciar descrente.
Rasgo a carta e de meu temor me ufano!
A vontade não é vã, vazia ou sem plano,
Das amarras me liberto e o intento proclamo,
Só espero o momento de dizer que te amo!