Malditas Expectativas
Viver nesta pele em que habito
É uma tristeza inconsistente
Uma dor que se aprofunda e se apossa
Um perigo persistente
Não sou alguém fácil de lidar
Me aprisiono nas muralhas que construí
Aqui neste mundo restrito e confuso
Só quero me esconder nesse labirinto profundo
Quando o choro não é mais um escape
Limito-me as palavras que agora caem no papel
Esperando que possam afastar esses sentimentos
Que fazem do meu ser um escarcéu.
Quero sumir,desaparecer na imensidão
Ser uma lembrança boa na vida de alguém
Não esse ser triste e perdido
Consciente da dor de ser esquecido
Minhas malditas expectativas
Sempre me jogam neste espiral
Que giram e se afunilam
Dissolvendo o que resta de vida em mim.