Nós

Que estranho mal me acomete,

Deixando-me a beira da loucura?

Há no meu peito feridas abertas

E eu me recuso a buscar a cura.

São chagas abertas no meu peito

São sonhos espalhados pelo chão

É dor que não cessa noite adentro…

De mãos dadas com a solidão.

Sofrendo outrora por estar só,

Sofrendo antes, agora e depois.

Nós, que um dia fomos um nó,

Sofremos agora por sermos dois.

Sil Castilho
Enviado por Sil Castilho em 25/07/2020
Código do texto: T7015942
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