Tema de mim mesmo
Transformam-se as gotas que eram prata,
De orvalho, debruçadas sobre a relva.
Em lágrimas que descem em serenata.
É o cântico triste dos exilados...
O grito daqueles que sofrem sorrindo.
Angustia suprema dos desolados.
Se isto, eu pudesse sentir ainda.
Amar as flores, sofrer por um grande amor.
Falar de saudade baixinho com alguém.
Forma-se um paradoxo entre as cores.
O azul não é azul, o vermelho não existe.
Inexorável, continuo sem amores.
Não falo de poesias, não sei pra onde vou.
Se já tive alguém, não soube o que é amar.
Quem foi? Não importa pois não sei ao menos quem eu sou.
Transformam-se as gotas que eram prata,
De orvalho, debruçadas sobre a relva.
Em lágrimas que descem em serenata.
É o cântico triste dos exilados...
O grito daqueles que sofrem sorrindo.
Angustia suprema dos desolados.
Se isto, eu pudesse sentir ainda.
Amar as flores, sofrer por um grande amor.
Falar de saudade baixinho com alguém.
Forma-se um paradoxo entre as cores.
O azul não é azul, o vermelho não existe.
Inexorável, continuo sem amores.
Não falo de poesias, não sei pra onde vou.
Se já tive alguém, não soube o que é amar.
Quem foi? Não importa pois não sei ao menos quem eu sou.