Deixar ir...
Deixar ir…
Vou adormecer, num amontoado de mágoas e coisas não resolvidas, assim mesmo adormecerei.
Estarei adormecida de olhos fechados, se o acaso abrir uma porta, apenas uma porta, uma porta para mim…
E depois de perder tudo, até uma última chance, acordarei azeda, amarga, e é assim que viverei meus últimos dias…
Morrerei impura, vazia, morrerei.
Talvez eu volte um dia, nessa terra bendita, de pessoas malditas, para ser o que nesta vida, não fui.
Pretendo não encontrar com ninguém desta vida, nenhum assassino de destino.
É bem assim, eu sei.