Fui fanática suicida...
Fui fanática suicida…
Pois me iludi, me enganei, me envolvi e deixei a intensa expor o que era imensurável.
Então, sonhei, sorri e até chorei por esse amor híbrido, único e meu!
Deixei as emoções ganharem asas em uma sublime metamorfose de sentimentos e prazeres enquanto te sentia.
Eh! Fui fanática suicida por deixar você se aproximar, cativar minh'alma, minha essência e embriagar-me de carícias e da sua intensidade gritante entre sonhos frenéticos sobre esse amor.
Então, gemi, mas não foi de prazer, e sim, da dor que causou em minh'alma seda onde despia-me e regozijava-me enquanto me tocava.
Sim, fui fanática suicida e entreguei-me e deixei o meu coração ser dilacerado da forma mais cruel e brutal, deixei meu corpo se contorcer subjugando sem dó de pudor, padecendo sem você e deixando o silêncio invadir a saudade.
Pois, deixei minha realidade virar num pesadelo, descobrir o quanto fui ingênua e imatura.
Hoje sigo pela imensidão da noite sem nenhuma certeza, apenas a do adeus.
Mônica Albuquerque
24/junho/2020