Términos e Brisas
Por um minuto eu pensei
Voltar ao ponto antigo de dor
Esquecendo cada pedaço
Ressurgindo a pura alma.
Mas foram tantas as lágrimas
O choro tão incontido e triste
Que o fim do conto de fadas tardio
Não suportou sequer uma noite.
Porque hoje e ainda em seus olhos
Vejo a tortura de olhar para elas
Há em ti cada uma das suas aventuras
E em sua boca o fel deixado delas.
Suas palavras uma fonte de dúvida
A infinda mentira impura
Todo ressentimento magoado
A límpida face da dor em meu peito.
Tão sua e por tanto tempo
Para você se dedicar às outras
E agora ainda em igual caráter
A escrever a elas suas intenções.
Entre seus términos e brisas
Sempre imagens perdidas
Outras e mais outras em sua vida
Por isso desisti de nós.
Não se muda a essência
A natureza firme do que és
Sei do ego e arrependimento
Mas bastaria pouco e seu eu iria voltar.
Não aguento mais sonhos com ela
Não suporto ver o quanto se deu
Não tenho mais o sabor do seu beijo
Não existe mais gozo e desejo.
Acabou
Tristeza
Brigas
Sofrimento
Dor.
E de verdade agora não é hora
Seu término dessa paixão é cruel
Agora que estás livre morra nos braços dela
Já que nunca e por nenhum dia esteve nos meus.